Analisar o movimento do mercado gera um norte investidor

Inflação sobe, Selic se mantém: análise traz insights de investimentos

Dados divulgados pelo Relatório Focus, do Banco Central, revelaram projeções para a inflação de 2024 e de 2025. Segundo a análise, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) para este ano saiu de 3,81% para 3,82%.

Já no que diz respeito ao ano de 2025, o avanço foi de 3,50% para 3,51%. Esse acréscimo ocorre após 28 semanas de estabilidade.

O relatório do Banco Central ainda traz um panorama para 2026. De acordo com a estimativa, o IPCA deve ficar em 3,50%, ou seja, nível idêntico aos cálculos dos últimos 32 Boletins Focos.

No âmbito do Produto Interno Bruto (PIB), o estudo indicou que a mediana das projeções para 2024 seguiu em expansão de 1,60%. Em relação a 2025, a projeção se manteve em 2,0%; 2026 ficou com uma projeção de 2,0%.

Ao analisar a taxa básica de juros (Selic), o relatório não identificou mudanças significativas. Para 2024, o índice ficou em 9,00%; para 2026, a projeção é de 8,50%, a mesma prevista para 2027.

Na visão do comitê de investimentos da Ávila Capital, o cenário se apresenta como uma janela bem importante, pois, se tratando de títulos públicos, os prêmios estão cada vez menores, pelo fato da consolidação de cortes da Selic. Por outro lado, a bolsa brasileira continua com seu preço descontado.

Para o nosso entendimento, este é o tempo, respeitando o ALM, de comprar TPF, galgando os últimos prêmios razoáveis, enquanto sobre bolsa, o comportamento indicado é o de “não ser investidor sardinha”, ainda que ocorra uma possível forte turbulência, e o mercado torne a subir inflação e, por consequência, os juros. Um cisne negro.

Não podemos “adivinhar” o mercado, mas lê-lo diariamente, tomar decisões claras sobre as melhores oportunidades e as consequências sobre elas, o famoso risco, são ações essenciais.

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