O interesse dos brasileiros por investimentos vem crescendo ao longo dos anos. De 2018 para 2019, houve um aumento de 2 pontos percentuais no número de investidores no país. Com esse crescimento, é natural que surjam dúvidas sobre diferentes aspectos do investimento, incluindo os investidores institucionais.
O que são investidores institucionais?
Os investidores institucionais são grandes fundos de investimento, como empresas, bancos, hedge funds, fundos de pensão e seguradoras, que possuem grandes quantidades de recursos. Eles fornecem liquidez aos mercados financeiros e organizam investimentos para terceiros. No entanto, nem toda empresa que investe é considerada um investidor institucional. Empresários, por exemplo, podem fazer investimentos usando o CNPJ de sua empresa, com o objetivo de atender aos interesses da própria empresa. Já os investidores institucionais nunca criam carteiras para si mesmos, mas sim para outras pessoas.
Geralmente, essas empresas fazem investimentos estratégicos e muito bem planejados. Por esse motivo, são considerados muito importantes no mercado financeiro, pois movimentam grandes volumes de recursos e possuem vasto conhecimento e experiência. Eles também tendem a aceitar riscos maiores para maximizar seus resultados.
Objetivos
Os investidores institucionais normalmente têm objetivos específicos de investimento, tais como:
- Investir em grandes projetos de infraestrutura;
- Garantir a aposentadoria de pessoas que investiram em determinado fundo;
- Comprar participações em empresas.
O principal objetivo desses investidores é a liquidez, para isso eles contam com uma grande carteira de ações, geralmente de longo prazo, e equipes especializadas com conhecimento estratégico.
Tipos de investidores institucionais Como já mencionado, os investidores institucionais são aqueles que movimentam grandes volumes de recursos no mercado financeiro. Aqui estão alguns dos principais tipos de investidores institucionais:
- Fundos de pensão: são os maiores fundos de investimento do mundo e são utilizados por empresas públicas e privadas para criar planos de previdência para seus funcionários.
- Hedge Funds: fundos criados para proteger carteiras de investimentos.
- Corretoras de valores mobiliários e bancos: detêm um grande poderio financeiro, já que possuem bilhões de dólares em ativos sob custódia.
- Family Offices: gestoras de investimento que têm como objetivo gerenciar o dinheiro de famílias ricas.
- Companhias seguradoras: funcionam de maneira semelhante aos bancos, administrando o patrimônio delas e vendendo seguros e operação de grande volume de derivativos na bolsa.
Além desses, ainda se encaixam como investidores institucionais: gestoras de investimento, fundos de investimento, entidades de capitalização e outras entidades que tenham experiência e operem com volume financeiro de acordo com as regras da CVM.
Como os investidores institucionais influenciam o mercado?
Os investidores institucionais, como fundos de pensão, hedge funds, corretoras de valores e seguradoras, possuem uma grande influência no mercado financeiro devido ao seu elevado volume de investimentos e vasto conhecimento estratégico.
Eles atuam em dois tipos de mercados: renda variável e câmbio. Na renda variável, os investidores institucionais são os maiores investidores e, portanto, suas decisões podem afetar os preços das ações e a estabilidade do mercado.
Já no mercado de câmbio, as instituições financeiras e seguradoras têm uma grande influência na oferta e demanda de moedas, o que afeta as taxas de câmbio.
Além disso, como possuem objetivos claros de investimento e regras rigorosas, os investidores institucionais tendem a ser mais conservadores em relação a seus investimentos e a aceitar menos riscos. Dessa forma, eles influenciam positivamente a estabilidade do mercado.
Em resumo, a presença de investidores institucionais no mercado financeiro é extremamente importante, uma vez que eles movimentam grandes volumes de recursos, possuem conhecimento estratégico e influenciam positivamente a estabilidade do mercado.
