Ao tocar nos 123.756 pontos, a Bolsa Brasileira amargou, na terça-feira (16), o seu pior momento de 2024 até então. O dólar, por sua vez, avançou em 1,36%, chegando ao valor de R$ 5,25.
Uma série de questões explica o cenário ruim para os ativos nacionais. Entre tais questões, estão as incertezas e mazelas que abarcam o contexto geopolítico mundial, como os conflitos envolvendo Israel, Irã e Palestina, além da piora fiscal brasileira e da ausência de certezas quanto à trajetória dos juros nos Estados Unidos.
Além do cenário internacional, a Bolsa Brasileira é levada para baixo e o câmbio, por sua vez, conduzido para cima. Um dos motivos é o sinal de que o Executivo Federal não deverá cumprir metas fiscais estipuladas pelos seus próprios integrantes.
Guilherme de Carvalho, sócio da Ávila Capital, fez uma avaliação profunda acerca dos fatos e elaborou dicas essenciais:
- Prudência. É de suma importância os investidores buscarem a calma e a prudência. Como todos nossos clientes sabem: mercado difícil, oportunidade.
- Alocação Tática. No momento de incertezas, de mercado ‘cinza’, é prudente estar posicionado sempre se movimentando e alocando conforme o alinhamento de “risco x retorno”.
- Longo prazo. Os ALMS são feitos para o ano em curso, mas a carteira e os benefícios concedidos e que ainda o serão dependem de uma visão responsável e sustentável para o longo prazo. Com isso, não nos limitemos, dentro dos limites cabíveis, buscar diversificar e inovar em vista de uma performance adequada e longeva para cumprir meta atuarial, mas também possuir uma carteira autônoma e autêntica.
